O Tempo que nos escapa

O tempo tem um jeito estranho de nos enganar. Quando somos crianças, ele parece se arrastar como um rio preguiçoso, demorando a chegar onde queremos. Contamos os dias para as férias, para o aniversário, para o momento em que, finalmente, seremos “grandes”. Mas, quando crescemos, percebemos que o tempo não é um rio: é um vendaval. Passa sem pedir licença, sem aviso prévio, sem se importar se estamos prontos.

As manhãs se misturam às noites, os meses viram anos num piscar de olhos, e, quando nos damos conta, aquele “amanhã eu faço” já virou um “já era para ter feito há muito tempo”.

E assim, vamos vivendo, correndo contra o relógio, tentando agarrar o que já escorreu entre os dedos. Tentamos pausar o tempo em fotos, em mensagens não enviadas, em telefonemas adiados. Mas será que, no fim, o segredo não está em simplesmente viver o agora?

Porque, no fim das contas, o tempo não espera. Ele não faz pausas. Ele só segue em frente, levando consigo tudo o que deixamos para depois.

Então, se há algo para dizer, diga. Se há um sonho para correr atrás, corra. Se há um abraço para dar, não espere. O tempo pode escapar, mas os momentos vividos ficam para sempre.

Author: Admin

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