Durante os recentes protestos em Moçambique, houve registros de incidentes de saques e vandalismo, com manifestantes invadindo e saqueando lojas, incluindo a imobiliária OK. A situação reflete um aumento de tensões em resposta aos resultados eleitorais municipais, que muitos cidadãos e partidos da oposição consideram fraudulentos. Esses protestos têm sido marcados por confrontos com a polícia, que usou gás lacrimogêneo e viaturas blindadas para dispersar os manifestantes em Maputo e outras regiões do país.
A oposição, liderada por figuras como Venâncio Mondlane, convocou manifestações e até uma greve geral para desafiar os resultados oficiais, recebendo apoio de diversos partidos políticos e de setores da sociedade civil. A escalada de violência nos protestos também resultou em mortes e centenas de detenções, com relatos de repressão policial e uso de munições de borracha contra os manifestantes.
Essas manifestações sublinham a polarização política e o descontentamento em relação às eleições, que geraram repercussões nacionais e preocupações internacionais quanto à legitimidade dos processos eleitorais e ao respeito pelos direitos de manifestação e liberdade de expressão.
Fontes: Observador,
Jornal das Acácias,
Expresso,
SIC Notícias.