Em Moçambique, apoiadores de Venâncio Mondlane, que disputou a presidência nas eleições de outubro, têm se manifestado contra o resultado oficial que declarou Daniel Chapo como vencedor com 70,67% dos votos, representando a FRELIMO, o partido no poder desde 1975. Mondlane, apoiado pelo partido extraparlamentar Podemos, obteve 20,32% dos votos e alega irregularidades no processo eleitoral, questionando a legitimidade da vitória de Chapo.
Os protestos ocorrem em Maputo e em outras regiões, com manifestações previstas até o dia 7 de novembro. Durante esses eventos, a polícia foi acusada de usar força, incluindo gás lacrimogêneo e disparos, para dispersar os manifestantes. Esses atos refletem o aumento da tensão política, com a oposição clamando por uma revisão dos resultados e maior transparência eleitoral.
Fontes: Observador,
O País,
Voice of America.